[…] Estimados irmãos e irmãs, esta vocação de paz pertence à vossa terra, a esta maravilhosa terra de fronteira — finis-terrae — que D. Tonino chamava “terrajanela”, porque do Sul da Itália se abre para os muitos países do Sul do mundo, onde «os mais pobres são cada vez mais numerosos enquanto os ricos se tornam cada vez mais ricos e menos numerosos».[4] Sois uma «janela aberta, da qual se observam todas as pobrezas que pairam sobre a história»,[5] mas sobretudo sois uma janela de esperança a fim de que o Mediterrâneo, histórica bacia de civilização, nunca seja um arco de guerra tenso, mas uma arca de paz acolhedora.[6] […]