[…] Seguir Jesus é um compromisso sério e ao mesmo tempo alegre; exige
radicalidade e coragem para reconhecer o divino Mestre no mais pobre e
descartado da vida e colocar-se ao seu serviço. Para isso, os voluntários que
servem os últimos e necessitados por amor de Jesus não esperam nenhum
agradecimento ou gratificação, mas renunciam tudo isso porque encontraram o
amor verdadeiro. E cada um pode dizer: “Como o Senhor veio até mim e se inclinou
sobre mim na hora da necessidade, assim vou ao seu encontro e me inclino sobre
aqueles que perderam a fé ou vivem como se Deus não existisse, sobre os jovens
sem valores e ideais, sobre as famílias em crise, sobre os enfermos e os
prisioneiros, sobre os refugiados e imigrantes, sobre os fracos e desamparados no
corpo e no espírito, sobre os menores abandonados à própria sorte, bem como
sobre os idosos deixados sozinhos. Onde quer que haja uma mão estendida
pedindo ajuda para levantar-se, ali deve estar a nossa presença e a presença da
Igreja, que apoia e dá esperança”. E fazê-lo com a memória viva da mão do Senhor
estendida sobre mim quando eu estava por terra. […]