[…] Você disse “a cruz da dúvida”, e eu estou respondendo a você sobre a dúvida interior, a dúvida que você tem em sua orientação espiritual. Talvez você também esteja falando de dúvida cultural. Mas hoje não há muita dúvida cultural; talvez haja mais afirmações culturais em contrário, cada uma tem sua própria e acredito que a humanidade não tem a capacidade de duvidar bem. As grandes questões …: pensar sobre a dúvida sobre a guerra, sobre migrações … Essas são dúvidas a serem levadas a sério, porque de outra forma, nessas áreas, o problema é resolvido não com uma busca interna, mas de acordo com os interesses de todas as nações, de todas as sociedades. de todas as pessoas. Então a falta dessas dúvidas é feia, porque te faz sempre seguro, sem perguntar o problema … É uma cruz, dúvida, mas é uma cruz que te aproxima de Jesus e te coloca em crise. E como você disse – aqui está escrito -: “que ações concretas podemos colocar em prática todos os dias para que nossa vida diária nutra essa jornada de entrega?”. A ação concreta é o diálogo com a pessoa que acompanha você, o diálogo com o superior, o diálogo com os companheiros. Mas diálogo aberto, diálogo sincero, coisas concretas. E acima de tudo o diálogo com o Senhor: “Senhor, o que você quer me dizer com o que você me faz sentir, com essa desolação, com essa dúvida? …”. Tome a dúvida como um convite para buscar a verdade, para buscar um encontro com Jesus Cristo: esta é a verdadeira dúvida. Tudo bem? […]