Pastoral das Migrações em África – Relatório 2019

Pastoral das Migrações em África – Relatório 2019

Este segundo Relatório 2019, encomendado pela Secção Migrantes & Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral e compilado pelo Instituto Scalabriniano para a Mobilidade Humana em África (SIHMA), segue a primeira edição de 2017.

O SIHMA é uma organização sem fins lucrativos e centro de pesquisa criado na África do Sul pelos Missionários de S. Carlos (Scalabrinianos), uma Congregação da Igreja Católica dedicada ao cuidado dos migrantes, refugiados e marítimos. Graças à sua vasta rede de stakeholders, o SIHMA consegue monitorizar os principais aspetos do fenómeno migratório e desempenha um papel essencial de mediação entre a investigação académica e o trabalho da sociedade civil neste campo.

Esta edição de 2019, além de apresentar uma atualização dos dados, como seja uma sequência cronológica, representa um primeiro passo no sentido de desenvolver uma abordagem mais elaborada e abrangente à interpretação da mobilidade humana e às respostas das organizações católicas no continente. Este duplo contributo traduz-se na metodologia adotada para a compilação do relatório, em particular no instrumento utilizado para recolha e subsequente interpretação dos dados. O questionário anterior identificava três grupos-alvo diferentes (refugiados e pessoas deslocadas, migrantes internos, e vítimas de tráfico de seres humanos) e visava recolher informação sobre cada grupo de acordo com o tipo de serviços oferecidos, o número de funcionários e voluntários envolvidos nas diversas atividades e o custo total dos vários projetos. O novo questionário incluiu uma vasta gama de perguntas, procurou obter detalhes sobre os diferentes programas e atividades e permitiu uma descrição mais específica dos tipos de assistência oferecida às populações itinerantes. Para os inquiridos, a possibilidade de completarem o questionário online através de uma plataforma dedicada, representou uma maior praticidade e rapidez de resposta e para os investigadores uma garantia de uniformidade e facilidade de comparação e partilha dos dados.

Veja o documento