25 Setembro 2018 | Discurso do Santo Padre, Visita apostólica

VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO À LITUÂNIA, LETÔNIA E ESTÔNIA [22-25 DE SETEMBRO DE 2018] ENCONTRO ECUMÉNICO COM OS JOVENS DISCURSO DO SANTO PADRE

Estónia - Igreja Luterana de São Carlos em Tallinn

[…]Então digamos de novo «vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos» (Mt 11, 28), mas digamo-lo convencidos de que, para além dos nossos limites, das nossas divisões, Jesus continua a ser o motivo para estarmos aqui. Sabemos que não há alívio maior do que deixar Jesus carregar as nossas opressões. E sabemos também que há muitos que ainda não O conhecem e vivem na tristeza e sem rumo. Há cerca de dez anos, uma vossa cantora famosa dizia numa de suas canções: «O amor está morto, o amor foi-se embora, o amor já não mora aqui» (Kerli Kõiv, O amor está morto). Isso não, por favor! Façamos com que o amor permaneça vivo, e todos nós devemos trabalhar por isso! E muitos são os que fazem esta experiência: veem que acaba o amor dos seus pais, que se dissolve o amor de casais recém-casados; sentem uma íntima tristeza, quando a ninguém importa que tenham de emigrar à procura de trabalho ou quando se olha para eles com desconfiança porque são estrangeiros. Dá a impressão que o amor esteja morto – como dizia Kerli Kõiv –, mas sabemos que não é assim; e temos uma palavra a dizer, algo para anunciar, com poucas palavras e muitos gestos: é que vós sois a geração mais da imagem, a geração mais da ação que da especulação, da teoria. […]