[…] Transmitimos uma mensagem de fraternidade de Mossul e de Qaraqosh, na margem do rio Tigre, próximo das ruínas da antiga Nínive. A ocupação do Ei provocou a fuga de milhares de habitantes, entre os quais muitos cristãos de diferentes Confissões e de outras minorias perseguidas, especialmente os yazidis. A antiga identidade daquelas cidades foi destruída. Agora, com grande dificuldade, procura-se reconstruir; os muçulmanos convidam os cristãos a regressar e, juntos, restauram igrejas e mesquitas. Fraternidade é isto. E continuemos, por favor, a rezar por estes nossos irmãos e irmãs tão provados, para que tenham a força de recomeçar. E pensando nos numerosos emigrantes iraquianos, gostaria de lhes dizer: deixastes tudo, como Abrão; como ele, mantende a fé e a esperança, e sede tecelões de amizade e de fraternidade onde quer que estejais. E, se podeis, regressai. […]