20 Maio 2020 | Audiência Geral

PAPA FRANCISCO AUDIÊNCIA GERAL

Biblioteca do Palácio Apostólico

[…] Quando foi redigida a grandiosa narração bíblica da Criação, o povo de
Israel não vivia dias felizes. Uma potência inimiga tinha ocupado a terra; muitos
foram deportados e agora viviam como escravos na Mesopotâmia. Já não havia
pátria, nem templo, nem sequer vida social e religiosa, nada!
E no entanto, partindo precisamente da grande narração da Criação, alguém
começa a encontrar motivos de ação de graças, a louvar a Deus pela existência.
A oração é a primeira força da esperança. Reza-se e a esperança cresce,
aumenta. Diria que a oração abre a porta à esperança. Há esperança, mas com
a minha prece abro a porta. Porque os homens de oração preservam as
verdades básicas; são eles que repetem, antes de tudo a si mesmos e depois
aos demais, que esta vida, não obstante todas as suas fadigas e provações,
apesar dos seus dias difíceis, está cheia de uma graça da qual se admirar. E,
como tal, deve ser sempre defendida e salvaguardada. […]