.[…] A minha segunda recomendação diz respeito aos imigrantes. Peço desculpa se
falo em causa que de certo modo vos é própria. A Igreja dos Estados Unidos
conhece, como poucas, as esperanças dos corações dos peregrinos. Desde sempre
aprendestes a sua língua, sustentastes a sua causa, integrastes as suas
contribuições, defendestes os seus direitos, favorecestes a sua busca da
prosperidade, conservastes acesa a chama da sua fé. Mesmo agora nenhuma
instituição americana faz mais pelos imigrantes do que as vossas comunidades
cristãs. Neste momento, tendes esta longa vaga de imigração latina que investe
muitas das vossas dioceses. Não só como Bispo de Roma, mas também como
pastor vindo do Sul, sinto a necessidade de vos agradecer e encorajar. Talvez não
vos seja fácil ler a sua alma; talvez vos sintais desafiados pela sua diversidade.
Sabei, no entanto, que também possuem recursos para partilhar. Por isso, acolhei-
os sem medo. Oferecei-lhes o calor do amor de Cristo e decifrareis o mistério do
seu coração. Estou certo de que, mais uma vez, estas pessoas enriquecerão a
América e a sua Igreja.[…]