Senhor Presidente,
Distintas Autoridades,
Ilustres Membros do Corpo Diplomático,
Senhores e Senhoras!
[…] Hoje, nalguns lugares, particularmente os cristãos – como e talvez mais do que
na época dos primeiros mártires – são discriminados e perseguidos pelo simples
facto de professarem a sua fé, ao mesmo tempo que demasiados conflitos em
várias áreas do mundo permanecem ainda sem soluções positivas, causando lutos,
destruições e migrações forçadas de populações inteiras. Por isso, é indispensável
que os responsáveis pelo destino das nações empreendam, com coragem e sem
tardar, iniciativas destinadas a pôr fim a estes sofrimentos, fazendo da busca da
paz, da defesa e do acolhimento das pessoas que são alvo de agressões e
perseguições, da promoção da justiça e dum desenvolvimento sustentável os seus
objetivos primários. O povo arménio experimentou estas situações na própria
carne; conhece o sofrimento e a dor, conhece a perseguição; guarda na sua
memória não só as feridas do passado, mas também o espírito que sempre lhe
permitiu começar de novo. Neste sentido, eu encorajo-o a prestar a sua valiosa
contribuição à comunidade internacional.[…]