[…] Vemos isto nos inúmeros medos que permeiam as nossas sociedades hoje
em dia, entre os quais não posso silenciar a difidência a respeito dos migrantes.
Só uma Europa que seja comunidade solidária pode enfrentar este desafio de
forma profícua, ao passo que as soluções de parte já se demonstraram
inadequadas. Com efeito é claro que o devido acolhimento dos migrantes não se
pode limitar a meras operações de assistência a quem chega, frequentemente
fugindo de conflitos, carestias ou desastres naturais, mas deve permitir a sua
integração de tal modo que possam «conhecer, respeitar e até assimilar a
cultura e as tradições da nação que os recebe» (Discurso aos participantes na
Conferência «(Re)Thinking Europe», 28 de outubro de 2017) […]